Receber notificações
  Facebook
  RSS
  Whatsapp
 
Helder Felipe

ENTREVISTA EXCLUSIVA: Mãe procura há 33 anos pela filha que nunca conheceu, em Campo Maior-PI

Hoje, a cearense utiliza as redes sociais para contar a sua história na intenção de um dia conhecer a filha.

Redes Sociais

 Redes Sociais

Uma procura que já dura mais de 33 anos. Hoje vamos contar a história de uma agricultora que até hoje não conhece a própria filha. Mirtenes Gonçalves tem 52 anos. Entre março a maio de 1989, quando ainda morava no interior do município de Assunção do Piauí, região norte do estado, ficou grávida e ao se aproximar do momento do parto, acabou sofrendo com uma eclâmpsia, uma condição rara, mas grave, que provoca convulsões durante a gestação. Devido o seu estado de saúde crítico, foi trazida para o município de Campo Maior, onde recebeu atendimento médico na Maternidade Sigefredo Pacheco.

Mirtenes afirma que chegou ao município em coma e só saiu 3 dias depois. Quando acordou, sua mãe lhe disse que a criança que ela carregava em seu ventre havia morrido, porém, dias depois, a jovem descobriu através de uma tia que sua genitora havia doado a sua filha sem o seu consentimento.

Desesperada, quando indagava a sua mãe, ela preferia ficar calada. Anos depois, a cearense descobriu que o motivo dela ter entregado a criança para alguém, teria sido ordem do seu pai, que de deveria escolher entre a filha e a neta. Apesar do que tudo aconteceu, Mirtenes cuidou do pai e da mãe até o fim de suas vidas, sem guardar mágoas. Chegou a morar em Gurupi, no estado do Tocantins, por 18 anos. Hoje ela reside em Independência, no Ceará, com seu esposo e outra filha. Emocionada, ela descreve o sentimento de dor por não conhecer sua filha.

Hoje, a cearense utiliza as redes sociais para contar a sua história na intenção de um dia conhecer a filha. Procuramos a diretoria da Maternidade Sigefredo Pacheco. Fomos informados que não existem documentos possam dar alguma pista do paradeiro da criança, pois em 1989, o controle de doações não era tão rigoroso e que a avó pode ter feito a doação sem passar pela maternidade.

 

Assista na íntegra a reportagem sobre este caso:

Mais de Helder Felipe