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Passagem de ônibus deve sofrer novo reajuste em Campo Maior

O primeiro reajuste de 9,7% já aconteceu em fevereiro deste ano, o que fez o preço da passagem saltar de R$ 17,00 para R$ 19,00 entre Campo Maior e Teresina.

Foto: Glauber Medeiros / Ônibus Brasil

 Foto: Glauber Medeiros / Ônibus Brasil

A preço da passagem de ônibus entre Campo Maior e Teresina, assim como nos demais trajetos do Piauí, devem sofrer um novo reajuste no mês de junho. O aumento foi revelado durante uma audiência pública realizada na Assembleia Legislativa do Piauí com a presença de deputados, empresários que operam o sistema e representantes de trabalhadores e estudantes.

Os empresários solicitaram o aumento de 37% referente a 2021 e 2022 no início do ano, mas um parecer técnico da Agência de Regulação dos Serviços Públicos do Estado do Piauí (Agrespi) foi favorável apenas ao aumento de cerca de 16%. A orientação da Secretaria de Transporte do Piauí, no entanto, foi de que o reajuste chegasse para o usuário em duas etapas.

O primeiro reajuste de 9,7% já aconteceu em fevereiro deste ano, o que fez o preço da passagem saltar de R$ 17,00 para R$ 19,00 entre Campo Maior e Teresina. A segunda parte do reajuste de 6,43% deve ser aplicado em junho deste ano, o que deve fazer com que a tarifa ultrapasse os R$ 20,00 no mesmo trecho.

Dentre as discussões, os parlamentares pediram a suspensão do segundo reajuste sob a alegação de que o Projeto de Lei Ordinária do Governo 20/24, que dispõe sobre o Sistema de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros, está em tramitação na Alepi, e tem por objetivo modernizar a legislação relativa ao setor.

Percentual de reajuste

O deputado Francisco Limma (PT) explicou que identificou quatro índices diferentes para o reajuste. O parlamentar defendeu que seja adotado apenas um índice para que haja transparência no momento da concessão do aumento das tarifas.

“A cada portaria, a Setrans [Secretaria de Estado dos Transportes] usa um índice diferenciado. Já usou inflação, já usou índice da Agência Nacional de Transportes Terrestres, já usou IPCA, já usou outros índices. É preciso que a gente remeta isso, ou para resolução da Agrespi ou para o projeto de lei do governo que está tramitando aqui”, disse o deputado Francisco Limma.  

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