Empresário preso por furto de energia elétrica em Campo Maior nega irregularidade
Advogado do empresário, Hartônio Bandeira defendeu que “Chicotes” não realizou a adulteração do contador de energia
O empresário Francisco Antônio Oliveira Ribeiro, mais conhecido como Chicotes, proprietário de um restaurante nas imediações do Complexo Valdir Fortes, em Campo Maior, negou as acusações de furto de energia elétrica que o levou à prisão na última quarta-feira (12) durante uma operação da Polícia Civil em conjunto com a Equatorial Piauí. Ao todo, três empresários foram presos.
Advogado do empresário, Hartônio Bandeira defendeu que “Chicotes” não realizou a adulteração do contador de energia, por outro lado, percebeu que havia algum problema no equipamento e ele mesmo acionou a concessionária da energia para averiguar o suposto defeito.
“Conforme narrado em depoimento policial, foi o próprio consumidor quem requereu que a empresa de energia elétrica verificasse a situação de seu contador, haja vista que sua conta de energia veio abaixo do valor normal nos meses de fevereiro e março de 2023”, disse o advogado através de nota à imprensa.
A defesa do empresário anexou ao processo judicial o protocolo de atendimento realizado pelo empresário datado de 21 de março deste ano em que é relatado erros nas informações apresentadas na fatura de energia. Hartônio Bandeira afirma ainda o laudo técnico juntado pela empresa em nada indica qualquer tipo de dolo, com danificação consciente e proposital do medidor.
Veja a nota na íntegra
Foi veiculado pela imprensa local que o empresário, Francisco Antônio Oliveira Ribeiro, foi preso em flagrante pela suposta manipulação no medidor de energia elétrica do seu estabelecimento comercial.
Nesse sentido, esclarece que, conforme narrado em depoimento policial, foi o próprio consumidor quem requereu que a empresa de energia elétrica verificasse a situação de seu contador, haja vista que sua conta de energia veio abaixo do valor normal nos meses de fevereiro e março de 2023.
Assim, juntou-se ao auto de prisão em flagrante, bem como, ao respectivo processo judicial, protocolo de atendimento na empresa de energia, informando a situação e requerendo providências. Vejamos:
Dessa forma, após a vistoria requisitada e consentida pelo consumidor, e, conforme a própria suspeita do proprietário do estabelecimento, foi verificada uma possível falha do medidor.
Destaca-se ainda, a inexistência de qualquer documento com indícios de fraude, que justificasse a fiscalização específica nesse local por parte da empresa de energia elétrica.
Por fim, registra-se que, o laudo técnico juntado pela empresa em nada indica qualquer tipo de dolo, com danificação consciente e proposital do medidor. Ao contrário, apenas esclarece a situação narrada pelo consumidor.
Nesse sentido:
Assim, o consumidor esclarece a situação ocorrida, restando evidente o grave equívoco cometido, com a convicção de que em pouco tempo teremos todos os fatos esclarecidos.
Campo Maior-PI, 13 de abril de 2023.
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