
O “climão” entre candidatos de Campo Maior e prefeitos da região
A proximidade com Campo Maior é um atrativo para os candidatos locais avançar nessas bases
O clima anda quente entre as campanhas dos campomaiorenses e os prefeitos de municípios da região, mais especificamente Cocal de Telha, Boqueirão do Piauí e Nossa Senhora de Nazaré. O motivo: reduto eleitoral.
Com direito à reeleição, os prefeitos não abrem mão de demostrar força nesta eleição com seus candidatos para garantir apoio parlamentar para a campanha municipal e, de quebra, esmorecer as oposições locais.
Porém, a proximidade com Campo Maior é um atrativo para os candidatos campomaiorenses avançar nessas bases através de lideranças e até apostar na mídia, que exerce forte influência nessas cidades, para uma votação espontânea. É por isso que os prefeitos fecham o cerco.
Em recente entrevista, Paulo Martins (Solidariedade) ameaçou acionar o Ministério Público para prefeitos que estariam barrando obras de suas emendas. Em Boqueirão do Piauí, a prefeita Genir Ferreira reforçou sua atuação política em uma comunidade para “sufocar” os efeitos eleitorais de uma obra levada por Antônio Félix (PT).
Já em Cocal de Telha, o apoio do vereador Joaquim Neto (Progressistas) a Dogim Félix (Progressistas) foi o bastante para ele perder o espaço que mantinha na gestão e ser forçado a romper com a prefeita Karyne do Rodrigão.
Os exemplos das ofencivas dos gestores são muitos. Resta agora saber o efeito prático para esta eleição e para 2024.
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