Veja como funcionava o esquema de campomaiorenses presos na Rota Caipira
Ao todo, seis pessoas foram presas nesta terça (27) em Campo Maior suspeitas de envolvimento com o esquema criminoso
Os presos em Campo Maior nesta terça-feira (27) durante a Operação Rota Caipira são suspeitos de envolvimento com a lavagem de dinheiro para organizações criminosas e também o tráfico de drogas no município, segundo as investigações da Polícia Civil.
O delegado Charles Pessoa, coordenador do DRACO, explicou que o esquema descoberto era formado por três núcleos, sendo que um deles funcionava em Campo Maior. Na operação foram presos 15 pessoas, sendo 9 no Piauí.
A FORMAÇÃO DOS NÚCLEOS
- NÚCLEO SÃO PAULO – Composto por Laércio Batista, campomaiorense com atuação no interior de São Paulo, e outros suspeitos;
- NÚCLEO MATO GROSSO DO SUL – Na região do município de Corumbá, é composto por três bolivianos: um pai, filho e uma filha
- NÚCLEO DE CAMPO MAIOR – Formado pelos presos hoje.
O INÍCIO DA INVESTIGAÇÃO
Charles Pessoa disse que toda a investigação teve início após a prisão do campomaiorense Laércio em outubro do ano passado no interior do estado de São Paulo.
“Em razão da prisão do Laércio e dos materiais apreendidos com ele, a Diretoria de Inteligência conseguiu identificar esses três núcleos que tem envolvimento um, com uma facção criminosa, e também atuando no tráfico de entorpecentes e na lavagem de dinheiro”, disse.
COMO FUNCIONAVA
O delegado Anchieta Nery, diretor de Inteligência da Secretaria de Segurança, revelou que parte do grupo fazia a droga entrar e sair do Brasil, enquanto outra levava o entorpecente para estados do Nordeste e outra responsável por lavar o dinheiro que o esquema rendia. O esquema é comandado por uma organização criminosa de São Paulo.
- A droga entra no Brasil por estados da região Centro-Oeste, no Mato Grosso do Sul, na fronteira com a Bolívia;
- Os entorpecentes passam pelo Sudeste do país e vai para a Europa pelo Porto de Santos ou chega a estados no Nordeste para o consumo final;
- O dinheiro levantado pelo esquema era lavado a apartir de Campo Maior por meio de empresas fantasmas.
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