Aplicação de botox em Campo Maior é investigada pelo Ministério Público
O promotor alega que não há cirurgiões-dentistas especialistas em Harmonização Orofacial com domicílio profissional no município de Campo Maior
O promotor Maurício Gomes, titular da 2ª Promotoria de Campo Maior, instaurou uma investigação preliminar para apurar a realização de procedimentos estéticos por pelo menos quatro cirurgiões-dentistas no município. A suspeita é que eles não tenham a especialidade necessária para atuar na área.
O membro do MPPI disse que uma pesquisa nas redes sociais foi possível identificar a oferta de aplicação de toxina botulínica, conhecida popularmente como botox, e ainda preenchedores faciais, por profissionais da odontologia.
No entanto, o promotor ressaltou que há informação do Conselho Regional de Odontologia do Estado do Piauí de que não há cirurgiões-dentistas especialistas em Harmonização Orofacial com domicílio profissional no município de Campo Maior, Sigefredo Pacheco, Nossa Senhora de Nazaré e Jatobá do Piauí.
No documento publicado, Maurício Gomes orienta que os quatro profissionais imediatamente cessem a oferta e realização do serviço de aplicação de toxina botulínica e preenchedores faciais na cidade de Campo Maior enquanto não possuir o registro do título de especialista em Harmonização Orofacial no Conselho Regional de Odontologia do Estado do Piauí.
Ele estabeleceu o prazo de 10 dias para que os profissionais respondam ao Ministério Público se acataram a recomendação.
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