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Facções se movimentam para atuar em Campo Maior, revela comandante

Etevaldo confirmou que essa movimentação de faccionados já foi apresentada ao novo secretário de Segurança do Piauí

 

As facções criminosas se organizam para ampliar a atuação em Campo Maior. Isso foi o que revelou o comandante do 15º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Etevaldo Alves, em entrevista ao DIÁRIO. Ele aponta que o combate a essas organizações é o principal objetivo das forças de segurança para este ano de 2023. 

O comandante, por outro lado, explicou que não há evidências de que essas facções estejam envolvidas massivamente nos crimes de homicídios registrados no ano passado. Etevaldo confirmou que essa movimentação de faccionados já foi apresentada ao novo secretário de Segurança do Piauí antes mesmo dele assumir o cargo.

“Em Campo Maior ainda não existe essa evidência da atuação das facções ligadas a homicídios ou, pelo menos, isso ainda está em um estado muito incipiente”, disse. “O desafio é que a gente possa combater (as facções). Aqui nós temos um presídio e é considerável que haja uma movimentação das facções para atuarem também em Campo Maior. Já levamos isso ao conhecimento do novo secretário de Segurança Pública, Chico Lucas, antes mesmo dele tomar posse”, revelou. 

 

Etevaldo defendeu um plano conjunto entre as polícias para que o município não vivencie o que chamou de guerra declarada que ocorre na cidade de Piripiri, que registrou 35 homicídios em 2022. Etevaldo apresentou que Campo Maior apresentou queda na taxa de homicídio. O número caiu de 13 casos em 2021 para 8 no ano passado. 

“O ano de 2022 foi um ano relativamente tranquilo. Precisamos atuar mais para combater roubo de moto que a gente sentiu que houve uma aumento principalmente no segundo semestre, e aumentar a atuação em furtos e arrombamentos. Em relação a taxa de homicídios podemos considerar que foi um ano tranquilo quando você compara com o ano de 2021”, disse. 

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